segunda-feira, 19 de abril de 2010

Novo blog.

Fazendo jus ao título deste:
http://rhayra-erick.blogspot.com/

Haverá transição.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sociologia e Comunicação

por Rhayra Erick

Para nos comunicarmos com a sociedade, devemos lembrar que ela não deve ser tratada com um todo, mas sim através de sua formação - os indivíduos. Podemos pensar como Durkheim e acreditar que os acontecimentos sociais os definem ou seguir Weber, em sua afirmação sobre a sociedade ser o fruto das ações racionais dessas pessoas. Mas uma coisa não pode ser negada: a crescente influência da mídia na sociedade contemporânea. Se não fosse pela mediação do comunicador a maioria dos cidadãos não acessaria ou compreenderia informações de extrema importância para sua vida social.

É exatamente por essa importância social que as pessoas procuram ter acesso a pelo menos um modo de comunicação, seja ele um jornal impresso ou televisivo, uma revista ou uma página na internet. Desde que tenha fontes confiáveis, uma linguagem clara e que fale diretamente aos interesses do leitor, o tal veículo de comunicação tem valor social. O homem, ao ser privado da experiência, procura informação e deposita esperança na operacionalidade, rigor e imparcialidade dos sistemas de comunicação – em particular, das empresas jornalísticas, pois inserem a informação em contexto.

Desse modo, se o comunicador não está ciente da sua importância na sociedade, não pode fazer seu trabalho por completo. Precisa ter noção do tipo de público a quem está se direcionando para saber em quais informações se aprofundar ou que linguagem usar. Se for transparecer sua opinião, deve estar ciente de que ela pode ou não ser aceita pelo grupo social que a receberá e que existe a possibilidade de haver uma resposta, pacífica ou não. Mas principalmente, precisa estar ciente que tudo o que escrever, falar ou exibir terá influência nos cidadãos, mesmo que indireta.

É preciso, porém, ressaltar que não é papel dos sistemas de comunicação assumir a culpa por tudo o que acontece, somente por ter influência sobre a sociedade através das notícias, propagandas, etc. Um meio de comunicação específico somente existe se a sociedade necessita dele e o permite existir. Se não há retorno por parte do grupo social, é melhor que este se repagine ou se retire. Conhecer sua função social e saber como fazer uso dela é são características e até mesmo principais qualidades de um comunicador.

Como eu sou feliz.

Posted by Picasa

Da esquerda pra direita e respectivos twitters:
Victor Leal - @victorleal1
Adriano Siri - @adrianosiriMM
Adriana Nunes - @AdrianaNunesMM
Rhayra Erick (eu, @rhayra) super abraçadinha com
Welder Rodrigues - @WelderMM
Jovane Nunes - @jovanenunes
Ricardo Pipo - @RicardoPipo

Faz tempinho, né? Foi 21 de Março, um domingão!
De quando eu assisti pela primeira vez ao vivo
(e pela vigésima vez em contagem não-oficial)
Hermanoteu na Terra de Godah.

A câmera nem era minha. O cara fez o favor pra mim
e colocou no orkut - ótima razão pra ver se aquilo ainda existe.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Fazendo acordo com Cronos

- Seguinte, você é um deus, certo?
- Ando meio esquecido.
- Não fica triste, eu gosto de mitologia.
- Mas és cristã. Acreditas em mim?
- Eu acredito no tempo.
- Mas não no Tempo.
- Dá pra não fugir do assunto?
- Ok. O que te aflige, pequena mortal?
- Preciso de mais tempo.
- Para viver? És jovem, ainda...
- Tecnicamente, é para viver, mas um dia de cada vez.
- *silêncio* ... Me perdeu.
- Preciso de mais tempo no dia. Mais horas, compreende?
- Ah. Tá. É... como é que vocês dizem nesse milênio...
não rola.
- Quê?!? Como não rola? Seu Cronos, você é o deus do tempo,
faz uma macumba ae! Pelo menos pra mim, vai!
- Mas para que queres mais tempo? Tens vinte e quatro horas...
- Das quais tira aí umas sete, oito pra eu dormir.
- Sobra dezesseis. É uma boa quantidade.
- Tira cinco, vou pra faculdade.
- Onze.
- Demoro uma hora pra me arrumar,
mais uma pra chegar de buzão,
e outra uma pra voltar.
- Oito.
- Tira uma hora, para refeições no total.
- Sete.
- Ok. Chegamos no ponto que eu queria. Eu tenho sete matérias.
Dividir o estudo, os trabalhos, as reportagens, as entrevistas...
- Como é que é?
- Faço Jornalismo.
- Ah, tá. Tá explicado.
- O que?
- Tu fala pra caralho. *tosse* Mas continue, pequena, continue.
- Divide ae, sete horas, sete matérias, uma hora pra cada matéria,
sobra... ?
- Niente.
- Viu? Preciso de mais horas!
- Para que, exatamente?
- E se eu precisar estudar mais? Escrever mais? Pensar mais?
- Use os finais de semana! Pelo que percebi,
só falamos de dias úteis até agora.
- Dias úteis... isso aqui é repartição pública? Arre, esquece.
Usar fim de semana, Cronos? E minha vida social?
Preciso oxigenar meu cérebro!
- Hmm... Então você quer mesmo mais horas no dia?
- Sim.
- E está disposta a fazer de tudo para conseguir isso?
- Sim. Menos padres e políticos.
- Compreensível. Mas eu tenho uma sugestão.
- Diga.
- Pode parecer um pouco não ortodoxa.
- Compartilhe.
- Talvez você não goste.
- FALA, PORRA!
- O que você faz da meia-noite às seis?

.e aí eu acordo.